Com uma proposta de integração dos trabalhos de sensibilização já desenvolvidos com a Fhemeron, o coordenador de núcleo da ONG Amigos do Transplante de Medula Óssea (ATMO), Lindberg Oliveira apresentou ao coordenador da Central Estadual de Transplantes em Rondônia, Alessandro Prudente, a possibilidade de expandir a conscientização social sobre assuntos ligados a doação e transplante de medula óssea.
Segundo Lindberg, a ideia é atingir cada vez mais um público maior e assim ampliar o conhecimento e despertar o interesse para um assunto considerado pouco divulgado.
“Nós trabalhamos principalmente com a educação e sensibilização da comunidade sobre o que é o transplante de medula óssea e como se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) para que sejam feitas mais doações e dessa forma salvar mais vidas. Agregar esse trabalho com a Central é muito oportuno, uma vez que envolve também um público alvo específico que são os universitários da área da saúde que já desenvolvem um projeto junto à Central Estadual de Transplantes”, explicou o coordenador da ATMO.
Para o médico Alessandro Prudente, a parceria entre a Central, a Fhemeron e a ATMO vai estabelecer uma aproximação da sociedade ao interesse pelo assunto.
“Como nosso objetivo é semelhante, existe uma identidade no objeto de trabalho dessas instituições, tornando importante essa união e esse projeto de orientação e esclarecimento relativos à doação e ao transplante tanto de órgãos como de tecidos, ou seja, sangue e medula óssea. Outro aspecto positivo dessa parceria é a possibilidade de esboçar um projeto de qualificação na formação de profissionais da área da saúde que hoje considero falha e nula no que diz respeito a esse tema”, conclui o médico.
Quem quer ser um doador voluntário de medula
Para doar é preciso ter entre 18 e 54 anos de idade, não ter doença infecciosa ou incapacitante. O cadastramento e a doação, quando existe a compatibilidade, independem do peso ou do tipo sanguíneo. Diabéticos, pessoas com tatuagem, quem já teve hepatite, mulheres grávidas e hipertensos podem se cadastrar. Nada impede a doação quando existe a compatibilidade. As pessoas que quiserem se cadastrar para doar, podem se dirigir ao Fhemeron de Porto Velho e nas demais unidades do interior. O cadastro é feito com uma pequena retirada de sangue (5ml) por sua veia e ao preencher uma ficha com informações pessoais (identidade, endereço, telefone).
Triagem da Medula
Após o cadastramento e a coleta do material, o Nativida/HLA realiza os exames de diagnóstico de compatibilidade de doares e receptores e envia os cadastros para o Redome. O laboratório também está habilitado para acompanhar o tratamento dos doentes identificados na triagem. Hoje o laboratório faz os exames de Tipagem de Rim II em doador vivo ou com morte encefálica, assim como a compatibilidade de doadores aparentados de medula óssea.
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