Acompanhando os trabalhos do Hemocentro de Porto Velho, a ONG Amigos do Transplante de Medula Óssea (ATMO) realizou no último domingo (14), mais uma ação de sensibilização voltada para a comunidade da Paróquia Sagrada Família, na Capital.
Na oportunidade, ao final da missa, a comunidade recebeu todas as informações e esclarecimentos sobre a doação e o transplante de medula óssea. Em seguida, os voluntários preenchem os cadastros e passam por uma pequena coleta de sangue.
Para o coordenador da ATMO em Porto Velho, Lindberg Oliveira o trabalho de conscientização sobre a doação de medula óssea, voltado para as comunidades dos bairros nunca será demais. Segundo ele, muitas dúvidas quanto ao procedimento relativo ao transplante de medula óssea ainda criam um certo bloqueio nas pessoas.
“Muitos querem doar. São pessoas que sabem dessa importância, que entendem o quanto essa atitude é importantíssima para salvar vidas e que sempre existirá alguém que ainda está vivo em razão da esperança de encontrar um doador compatível. Porém, existem mitos em relação a doação de medula que acabam colocando um certo medo nessas pessoas e o nosso trabalho é justamente esse: sensibilizar, esclarecer, tirar dúvidas e mostrar que não existe motivos para ter medo”, explica o coordenador da ATMO.
Para ser um doador de medula
Para doar é preciso ter entre 18 e 54 anos de idade, não ter doença infecciosa ou incapacitante. O cadastramento e a doação, quando existe a compatibilidade, independem do peso ou do tipo sanguíneo. Diabéticos, pessoas com tatuagem, quem já teve hepatite, mulheres grávidas e hipertensos podem se cadastrar. Nada impede a doação quando existe a compatibilidade. As pessoas que quiserem se cadastrar para doar, podem se dirigir ao Fhemeron de Porto Velho e nas demais unidades do interior. O cadastro é feito com uma pequena retirada de sangue (5ml) por sua veia e ao preencher uma ficha com informações pessoais (identidade, endereço, telefone).
Triagem da Medula
Após o cadastramento e a coleta do material, o Nativida/HLA realiza os exames de diagnóstico de compatibilidade de doares e receptores e envia os cadastros para o Redome. O laboratório também está habilitado para acompanhar o tratamento dos doentes identificados na triagem. Hoje o laboratório faz os exames de Tipagem de Rim II em doador vivo ou com morte encefálica, assim como a compatibilidade de doadores aparentados de medula óssea.
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